segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PALESTRA PUBLICA PRÓXIMO SÁBADO 26/10/13 as 15:hrs:

Dirigente: Rodrigo
Tema Livre:
Medicina Espiritual – (complemento)
Expositor(a):
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág. 151 (Além-Túmulo).

PALESTRA PÚBLICA PRÓXIMA SEXTA 25/10/2013 AS 20HRS:

Dirigente: Rodrigo
Tema: Homenagem do GEUNECC ao irmão Brás.
Expositor(a): Fernanda
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág. 127 (Lucros)



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PALESTRA PUBLICA PRÓXIMO SÁBADO 19/10/13 as 15:hrs:

Dirigente: Anderson
Tema: Benefícios pagos com a ingratidão
Expositor(a): Norma Berriel
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág. 159 (Transitoriedade).



PALESTRA PÚBLICA PRÓXIMA SEXTA 18/10/2013 AS 20HRS:

Dirigente: Rodrigo
Tema: A Piedade / Os Órfãos.
Expositor(a): Renato
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág. 347 (Posses definitivas).


III – A Piedade

(click no link acima para acessar o evangelho online)
MICHEL
Bordeaux, 1862
            17 – A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos. É a irmã de caridade que vos conduz para Deus. Ah!, deixai vosso coração enternecer-se, diante das misérias e dos sofrimentos de vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que derramais nas suas feridas. E quando, tocados por uma doce simpatia, conseguis restituir-lhes a esperança e a resignação, que ventura experimentais! É verdade que essa ventura tem um certo amargor, porque surge ao lado da desgraça; mas se não apresenta o forte sabor dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio deixado por estes; pelo contrário, tem uma penetrante suavidade, que encanta a alma.
            A piedade, quando profundamente sentida, é amor: o amor é devotamento é o olvido de si mesmo; e esse olvido, essa abnegação pelos infelizes, é a virtude por excelência, aquela mesma que o divino Messias praticou em toda a sua vida, e ensinou na sua doutrina tão santa e sublime. Quando essa doutrina for devolvida à sua pureza primitiva, quando for admitida por todos os povos, ela tornará a Terra feliz, fazendo reinar na sua face à concórdia, a paz e o amor.
            O sentimento mais apropriado a vos fazer progredir, domando vosso egoísmo e vosso orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade, essa piedade que vos comove até as fibras mais íntimas, diante do sofrimento de vossos irmãos, que vos leva a estender-lhes a mão caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia. Jamais sufoqueis, portanto, em vossos corações, essa emoção celeste, nem façais como esses endurecidos egoístas que fogem dos aflitos, para que a visão de suas misérias não lhes perturbe por um instante a feliz existência. Temei ficar indiferente, quando puderdes ser úteis! A tranqüilidade conseguida ao preço de uma indiferença culposa é a tranqüilidade do Mar Morto, que oculta na profundeza de suas águas a lama fétida e a corrupção.
            Quanto a piedade está longe, entretanto, de produzir a perturbação e o aborrecimento de que se arreceia o egoísta! Não há dúvida que a alma experimenta, ao contato da desgraça alheia, confrangendo-se, um estremecimento natural e profundo, que faz vibrar todo o vosso ser e vos afeta penosamente. Mas compensação é grande, quando conseguis devolver a coragem e a esperança a um irmão infeliz, que se comove ao aperto da mão amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo umedecido de emoção e recolhimento, se volta com doçura para vós, antes de se elevar ao céu, agradecendo por lhe haver enviado um consolador, um amparo. A piedade é a melancólica, mas celeste precursora da caridade, esta primeira entre as virtudes, de que ela é irmã, e cujos benefícios prepara e enobrece.

UM ESPÍRITO PROTETOR
Paris, 1860
18 – Meus irmãos, amai os órfãos! Se soubésseis quanto é triste estar só e abandonado, sobretudo quando criança! Deus permite que existam órfãos, para nos animar a lhes servirmos de pais. Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar sua alma, para que ela não se perca no vicio! Quem estende a mão a uma criança abandonada é agradável a Deus, porque demonstra compreender e praticar a sua lei. Lembrai-vos também de que, freqüentemente, a criança que agora socorreis vos foi cara numa encarnação anterior, e se o pudésseis recordar, o que fazeis já não seria caridade, mas o cumprimento de um dever. Assim, portanto, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade. Não a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão que a recebe, pois os vossos óbolos são freqüentemente muito amargos! Quantas vezes eles seriam recusados, se a doença e a privação não os esperassem no casebre! Daí com ternura, juntando ao benefício material o mais precioso de todos: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo. Evitai esse ar protetoral, que resolve a lâmina no coração que sangra, e pensai que, ao fazer o bem, trabalhais para vós e para os vossos.
*
GUIA PROTETOR
Sens, 1862
            19 – Que pensar das pessoas que, sofrendo ingratidão por benefícios prestados, não querem mais fazer o bem, com medo de encontrar ingratos?                                          
            Essas pessoas têm mais egoísmo do que caridade, porque fazer o bem somente para receber provas de reconhecimento, é deixar de lado o desinteresse, e o único bem agradável a Deus é o desinteressado. São ainda orgulhosas, porque se comprazem na humildade do beneficiado, que deve rojar-se aos seus pés para agradecer-lhes. Aquele que busca na Terra a recompensa do bem que faz, não a receberá no céu, mas Deus a reservará para o que assim não procede.
            É necessário ajudar sempre aos fracos, mesmo sabendo-se de antemão que os beneficiados não agradecerão. Sabeis que, se aquele a quem ajudais esquecer o benefício, Deus o considerará mais do que se fosseis recompensados pela sua gratidão. Deus permite que às vezes sejais pagos com a ingratidão, para provar a vossa perseverança em fazer o bem.
            Como sabeis, aliás, se esse benefício, momentaneamente esquecido, não produzirá mais tarde os seus frutos? Ficai certos, pelo contrário de que é uma semente que germinará com o tempo. Infelizmente, não vedes nunca além do presente, trabalhais para vós, e não tendo em vista os semelhantes. A benemerência acaba por abrandar os corações mais endurecidos; pode ficar esquecida aqui na Terra, mas quando o Espírito se livrar do corpo, ele se lembrará, e essa lembrança será o seu próprio castigo. Então, ele lamentará a sua ingratidão, desejará reparar a sua falta, pagar a sua dívida noutra existência, aceitando mesmo, freqüentemente, uma vida de devotamento ao seu benfeitor. É assim que, sem o suspeitadores, tereis contribuído para o seu progresso moral, e reconhecereis então toda a verdade desta máxima: um benefício jamais se perde. Mas tereis também trabalho para vós, pois tereis o mérito de haver feito o bem com desinteresse, sem vos deixar bater pelas decepções.
            Ah!, meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que, na vida presente, vos ligam às existências anteriores! Se pudésseis abarcar a multiplicidade das relações que aproximam os seres uns dos outros, para o seu mútuo progresso, admiraríeis muito melhor a sabedoria e a bondade do Criador, que vos permite reviver para chegardes a ele!
*
                                                                             SÂO LUIS
Paris, 1860

            20 – A beneficência é bem compreendida, quando se limita ao círculo de pessoas da mesma opinião, da mesma crença ou do mesmo partido?                      
           Não, pois é sobretudo o espírito de seita e de partido que deve ser abolido, porque todos os homens são irmãos. O verdadeiro cristão vê irmãos em todos os seus semelhantes, e para socorrer o necessitado, não procura saber a sua crença, a sua opinião, seja qual for. Seguiria ele o preceito de Jesus Cristo, que manda amar até mesmo os inimigos, se repelisse um infeliz, por ter crença diferente da sua? Que o socorra, pois, sem lhe interpretar a consciência, mesmo porque, se for um inimigo da religião, será esse o meio de fazer que ele a ame. Repelindo-o, só faria que a odiasse.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PALESTRA PUBLICA PRÓXIMO SÁBADO 05/10/13 as 15:hrs:

Dirigente: Rodrigo
Tema: Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição.
Expositor(a): Lamartine
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág. 153 (Comunicação)


Convidar os Pobres e Estropiados

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7 – Dizia mais ainda ao que o tinha convidado: Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não chames nem teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos que forem ricos, para que não aconteça que também eles te convidem à sua vez, e te paguem com isso; mas quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não tem com que te retribuir, mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos. Tendo ouvido estas coisas, um dos que estavam à mesa disse para Jesus: Bem-aventurado o que comer o pão no Reino de Deus. (Lucas, XIV: 12-15).
8 – “Quando fizeres um banquete, disse Jesus, não convides os teus amigos, mas os pobres e os estropiados”. Essas palavras, absurdas, se as tomarmos ao pé da letra, são sublimes, quando procuramos entender-lhes o espírito. Jesus não poderia ter querido dizer que, em lugar dos amigos, fosse necessário reunir à mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada, e para os homens incapazes de compreender os tons mais delicados do pensamento, precisava usar de imagem fortes, que produzissem o efeito de cores berrantes. O fundo de seu pensamento se revela por estas palavras: “E serás bem-aventurado, porque esses não têm com o que te retribuir”. O que vale dizer que não se deve fazer o bem com vistas à retribuição, mas pelo simples prazer de fazê-lo. Para tornar clara a comparação, disse: convida os pobres para o teu banquete, pois sabes que eles não podem te retribuir. E por banquete é necessário entender, não propriamente a refeição, mas a participação na abundância de que desfrutas. 

Essas palavras podem também ser aplicadas em sentido mais literal. Quantos só convidam para a sua mesa os que podem, como dizem, honrá-los ou retribuir-lhes o convite. Outros, pelo contrário ficam satisfeitos de receber parentes ou amigos menos afortunados, que todos possuem. Essa é por vezes a maneira de ajudá-los disfarçadamente. Esses, sem ir buscar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e se sabem disfarçar o benefício com sincera cordialidade.

PALESTRA PÚBLICA PRÓXIMA SEXTA 04/10/2013 AS 20HRS:

Dirigente: Renato    
Tema: Óbolo da Viúva
Expositor(a): Fernanda
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág. 275 (Tristeza)



O Óbolo da Viúva

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5 – E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais deitou esta pobre viúva do que todos os outros que deitaram no gazofilácio. Porque todos os outros deitaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41-44 – Lucas, XXI: 1-4).

6 – Muita gente lamenta não poder fazer todo o bem que desejaria, por falta de recursos, e se querem a fortuna, dizem, é para bem aplicá-la. A intenção é louvável, sem dúvida, e pode ser muito sincera de parte de alguns; mas o seria de parte de todos, assim completamente desinteressados? Não haverá os que, inteiramente empenhados em beneficiar os outros, se sentirão bem de começar por si mesmos, concedendo-se mais algumas satisfações, um pouco mais do supérfluo que ora não têm, para dar aos pobres apenas, o resto? Este pensamento oculto, talvez dissimulado, mas que encontrariam no fundo do coração, se o sondassem, anula o mérito da intenção, pois a verdadeira caridade faz antes pensar nos outros que em si mesmo.

O sublime da caridade, nesse caso, seria procurar cada qual no seu próprio trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de sua capacidade, os recursos que lhe faltam para realizar suas intenções generosas. Nisso estaria o sacrifício mais agradável ao Senhor. Mas, infelizmente, a maioria sonha com meios fáceis de se enriquecer, de um golpe e sem sacrifícios, correndo atrás de quimeras, como a descoberta de tesouros, uma oportunidade favorável, o recebimento de heranças inesperadas, e assim por diante. Quer dizer dos que esperam encontrar, para os secundar nessas buscas, auxiliares entre os Espíritos? É evidente que eles nem conhecem nem compreendem o sagrado objetivo do Espírito, e menos ainda a missão dos Espíritos, aos quais Deus permite comunicarem-se com os homens. Mas justamente por isso, são punidos pelas decepções. (Livro dos Médiuns, nº 294 e 295).

Aqueles cuja intenção é desprovida de qualquer interesse pessoal, deve consolar-se de sua impotência para fazer o bem que desejariam, lembrando que o óbolo do pobre, que o tira da sua própria privação, pesa mais na balança de Deus que o ouro do rico, que dá sem privar-se de nada. Seria grande a satisfação, sem dúvida, de poder socorrer largamente a indigência; mas, se isso é impossível, é necessário submeter-se a fazer o que se pode. Aliás, não é somente com o ouro que se podem enxugar as lágrimas, e não devemos ficar inativos por não o possuirmos. Aquele que deseja sinceramente tornar-se útil para os seus irmãos, encontra mil ocasiões de fazê-lo. Que as procure e as encontrará. Se não for de uma maneira, será de outra, pois não há uma só pessoa, no livre gozo de suas faculdades, que não possa prestar algum serviço, dar uma consolação, amenizar um sofrimento físico ou moral, tomar uma providência útil. Na falta de dinheiro, não dispõe cada qual do seu esforço, do seu tempo, do seu repouso, para oferecer um pouco aos outros? Isso também é a esmola do pobre, o óbolo da viúva.