sexta-feira, 28 de março de 2014

PALESTRA PUBLICA PRÓXIMO SÁBADO 29/03/14 as 15:hrs:

Dirigente: Anderson
Tema: Privações Voluntárias - Mortificações (Q. 718/727).
Expositor(a): Fernanda
Leitura Inicial:
Caminho Verdade e Vida. 85 (Semeadura).


V – Privações Voluntárias – Mortificações

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718. A lei de conservação obriga-nos a prover as necessidades do corpo?
      — Sim, pois sem a energia e a saúde o trabalho é impossível.
      719. O homem é censurável por procurar o bem-estar?
      — O bem-estar é um desejo natural. Deus só proíbe o abuso, por sercontrário à conservação, e não considera um crime a procura do bem-estar, se este não for conquistado às expensas de alguém e se não enfraquecer asvossas forças morais nem as vossas forças físicas.
      720. As privações voluntárias, com vistas a uma expiação igualmente voluntária, têm algum mérito aos olhos de Deus?
      — Fazei o bem aos outros e tereis maior mérito.
      720 – a) Há privações voluntárias que sejam meritórias?
      — Sim: a privação dos prazeres inúteis, porque liberta o homem da matéria e eleva sua alma. O meritório é resistir à tentação que vos convida aos excessos e ao gozo das coisas inúteis; é retirar do necessário para dar aos que o não têm. Se a privação nada mais for que um fingimento, será apenas uma irrisão.
      721. A vida de mortificações no ascetismo tem sido praticada desde toda a Antiguidade e nos diferentes povos; é ela meritória sob algum ponto de vista?
     — Perguntai a quem ela aproveita e tereis a resposta. Se não serve senão ao que a pratica e o impede de fazer o bem, é egoísta, qualquer que seja o pretexto sob o qual se disfarce. Submeter-se a privações no trabalho pelos outros é a verdadeira mortificação, de acordo com a caridade cristã.
     722. A abstenção de certos alimentos, prescrita entre diversos povos, funda-se na razão?
       — Tudo aquilo de que o homem se possa alimentar, sem prejuízo para asua saúde, é permitido. Mas os legisladores puderam interditar algunsalimentos com uma finalidade útil. E para dar maior crédito às suas leisapresentaram-nas como provindas de Deus.
       723. A alimentação animal, para o homem, é contrária à lei natural?
       — Na vossa constituição física, a carne nutre a carne, pois do contrário o homem perece. A lei de conservação impõe ao homem o dever de conservar as suas energias e a sua saúde para poder cumprir a lei do trabalho. Ele devealimentar-se, portanto, segundo o exige a sua organização.
       724. A abstenção de alimentos animais ou outros, como expiação é meritória?                                                              
       — Sim, se o homem se priva em favor dos outros, pois Deus não pode ver mortificação quando não há privação séria e útil. Eis porque dizemos que os que só se privam em aparência são hipócritas. (Ver item 720.)
       725. Que pensar das mutilações praticadas no corpo do homem ou dos animais?
      — A que vem semelhante pergunta? Perguntai sempre se uma coisa é útil. O que é inútil não pode ser agradável a Deus e o que é prejudicial lhe é sempre desagradável. Porque, ficai sabendo, Deus só é sensível aos sentimentos que elevam a alma para ele, e é praticando as suas leis, em vez de violá-las, que podereis sacudir o jugo de vossa matéria terrena.
      726. Se os sofrimentos deste mundo nos elevam, conforme os suportamos, poderemos elevar-nos pelos que criarmos voluntariamente?
      — Os únicos sofrimentos que elevam são os naturais, porque vêm de  Deus. Os sofrimentos voluntários não servem para nada, quando nada valem para o bem de outros. Crês que os que abreviam a vida através de rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de tantas seitas, avançam na sua senda ? Por que não trabalham, antes em favor dos seus semelhantes? Que vistam o indigente, consolem o que chora trabalhem pelo que está enfermo, sofram privações para o alívio dos infelizes e então sua vida será útil e agradável a Deus. Quando, nos sofrimentos voluntários a que se sujeita, o homem não tem em vista senão a si mesmo trata-se de egoísmo; quando alguém sofre pelos outros, pratica a caridade; são esses os preceitos do Cristo.
      727. Se não devemos criar para nós sofrimentos voluntários que não são  de nenhuma utilidade para os outros, devemos, no entanto, preservar-nos dos que prevemos ou dos que nos ameaçam?
     — O instinto de conservação foi dado a todos os seres contra os perigos e os sofrimentos. Fustigai o vosso Espírito e não o vosso corpo, mortificai vosso orgulho, sufocai o vosso egoísmo que se assemelha a uma serpente a vos devorar o coração e fareis mais pelo vosso adiantamento do que por meio de rigores que não mais pertencem a este século.

PALESTRA PÚBLICA PRÓXIMA SEXTA 28/03/2014 AS 20HRS:

Dirigente: Rodrigo
Tema Livre:
Expositor(a): Juliana
Leitura Inicial:
Caminho Verdade e Vida. 127 (Lucros)

 

quarta-feira, 19 de março de 2014

PALESTRA PUBLICA PRÓXIMO SÁBADO 22/03/14 as 15:hrs:

Dirigente: Anderson
Tema: Necessário e Supérfluo (Q. 715/717).
Expositor(a): Lamartine
Leitura Inicial:
Caminho Verdade e Vida. 365 (Cooperação).

IV – Necessário e Supérfluo

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715. Como pode o homem conhecer o limite do necessário?
      O sensato o conhece por intuição e muitos o conhecem à custa de suas próprias experiências.
      716. A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa própria organização?
       — Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou limites de suas necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e criaram para ele necessidades artificiais.
     717. Que pensar dos que açambarcam os bens da Terra para seproporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que não têm sequer o necessário?
       — Desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas privações queocasionarem.
 Comentário de Kardec: O limite entre o necessário e o supérfluo nada tem de absoluto. A civilização  criou necessidades que não existem no estado de selvageria, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não querem que o homem civilizado viva como selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão colocar cada coisa em seu lugar. A civilização desenvolve o senso moral e ao mesmo tempo o sentimento de caridade que leva os homens a se apoiarem mutuamente. Os que vivem à custa das privações alheias exploram os benefícios da civilização em proveito próprio; não têm de civilizados mais do que o verniz, como há pessoas que não possuem da religião mais do que a aparência.

PALESTRA PÚBLICA PRÓXIMA SEXTA 21/03/2014 AS 20HRS:


Dirigente: Rodrigo
Tema: Gozo dos bens terrenos (Q. 711 /714).
Expositor(a): Suziane
Leitura Inicial:
Caminho Verdade e Vida 179 (Madeiros secos).



III – Gozo dos Bens da Terra

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      711. O uso dos bens da Terra é um direito de todos os homens?                    
        Esse direito é a conseqüência da necessidade de viver. Deus não pode impor um dever sem conceder os meios de ser cumprido
        712_Com que fim Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais?
        Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e também para o provar na tentação.
        712 – a) Qual o objetivo dessa tentação?
       Desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.
Comentário de Kardec: Se o homem não fosse instigado ao uso dos bens da Terra senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do Universo. Deus lhe dá o atrativo do prazer que o solicita a realização dos desígnios da Providência. Mas, por meio desse mesmo atrativo, Deus quis prova-lo também pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve livrá-lo
       713. Os gozos têm limites traçados pela Natureza?
-         Sim, para vos mostrar o termo do necessário; mas pelos vossosexcessos chegais até o aborrecimento e com isso vos punis a vós mesmos.
        714.Que pensar do homem que procura nos excessos de toda espécie um refinamento dos seus gozos?
      — Pobre criatura que devemos lastimar e não invejar, porque está bem próxima da morte!
       714 – a) É da morte física ou da morte moral que ele se aproxima?
      — De uma e de outra.
Comentário de Kardec:  O homem que procura, nos excessos de toda espécie um refinamento dos gozos coloca-se abaixo dos animais, porque estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades. Ele abdica da razão que Deus lhe deu para guia e quanto maiores forem os seus excessos maior é o império que concedeu a sua natureza animal sobre a espiritual. As doenças, a decadência, a própria morte, que são a conseqüência do abuso, são também a punição da transgressão da lei de Deus.

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