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257. O corpo é o instrumento da dor; se não é a sua causa primeira é pelo menos a imediata. A alma tem a percepção dessa dor: essa percepção e o efeito. A lembrança que dela conserva pode ser muito penosa, mas não pode implicar ação física. Com efeito, o frio e o calor não podem desorganizar os tecidos da alma; a alma não pode regelar-se nem queimar. Não vemos todos os dias, a lembrança ou a preocupação de um mal físico produzir os seus efeitos? E até mesmo ocasionar a morte? Todos sabem que as pessoas que sofreram amputações sentem dor no membro que não mais existe. Seguramente não é esse membro a sede nem o ponto de partida da dor: o cérebro a impressão, eis tudo. Podemos, portanto, supor que há qualquer semelhante nos sofrimentos dos Espíritos depois da morte. Um estudo mais aprofundado do períspirito, que desempenha papel tão importante os fenômenos espíritas — nas aparições vaporosas ou tangíveis, no estado do Espírito no momento da morte, na idéia tão freqüente de que ainda está vivo na situação surpreendente dos suicidas, dos supliciados, dos que se absorveram nos prazeres materiais, e tantos outros fatos —, veio lançar luz sobre esta questão, dando lugar às explicações de que apresentamos um resumo.
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