terça-feira, 29 de abril de 2014

PALESTRA PÚBLICA PRÓXIMA SEXTA 02/052014 AS 20HRS:

Dirigente: Anderson
Tema Livre: Destruição Necessária e Destruição Abusiva. (Q. 728 à 736)
Expositor(a): Juliana
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág.179 (Madeiros Secos)


I – Destruição Necessária e Destruição Abusiva

(click no link acima para acessar o livro dos espiritos online)
       728. A destruição é uma lei da Natureza?
      E necessário que tudo se destrua para renascer e se regenerar porque isso a que chamais destruição não é mais que transformação, cujo objetivo é a renovação e o melhoramento dos seres vivos.
      728 – a) O instinto de destruição teria sido dado aos seres vivos com fins providenciais?
      As criaturas de Deus são os instrumentos de que ele se serve para atingir os seus fins. Para se nutrirem, os seres vivos se destroem entre si e isso com o duplo objetivo de manter o equilíbrio da reprodução, que poderia tornar-se excessiva, e de utilizar os restos do invólucro exterior. Mas é apenas o invólucro que é destruído e esse não é mais que acessório, não a parte essencial do ser pensante, pois este é o princípio inteligente indestrutível que se elabora através das diferentes metamorfoses por que passa.
      729. Se a destruição é necessária para a regeneração dos seres, por que a Natureza os cerca de meios de preservação e conservação?
     — Para evitar a destruição antes do tempo necessário. Toda destruição           antecipada entrava o desenvolvimento do principio inteligente. Foi por isso que Deus deu a cada ser a necessidade de viver e de se reproduzir.
       730. Desde que a morte deve conduzir-nos a uma vida melhor, e que nos livra dos males deste mundo, sendo mais de se desejar do que de se temer, por que o homem tem por ela um horror instintivo que a torna motivo de apreensão?
       — Já o dissemos. O homem deve procurar prolongar a sua vida paracumprir a sua tarefa. Foi por isso que Deus lhe deu o instinto de conservação e esse instinto o sustenta nas suas provas; sem isso, muito freqüentemente elese entregaria ao desânimo. A voz secreta que o faz repelir a morte lhe diz queainda pode fazer alguma coisa pelo seu adiantamento. Quando um perigo oameaça, ela o adverte de que deve aproveitar o tempo que Deus lhe concede,mas o ingrato rende geralmente graças à sua estrela, em lugar do Criador.
       731. Por que, ao lado dos meios de conservação, a Natureza colocou ao mesmo tempo os agentes destruidores?
      — O remédio ao lado do mal; já o dissemos, para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.
      732. A necessidade de destruição é a mesma em todos os mundos?
      — É proporcional ao estado mais ou menos material dos mundos edesaparece num estado físico e moral mais apurado. Nos mundos maisavançados que o vosso, as condições de existência são muito diferentes.
      733. A necessidade de destruição existirá sempre entre os homens na Terra?
      —A necessidade de destruição diminui entre os homens à medida que o Espírito supera a matéria; é por isso que ao horror da destruição vedes seguir-se o desenvolvimento intelectual e moral.
      734. No seu estado atua], o homem tem direito ilimitado de destruição sobre os animais?
      — Esse direito é regulado pela necessidade de prover à sua alimentação e à sua segurança; o abuso jamais foi um direito.
      735. Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança; da caça, por exemplo, quando não tem por objetivo senão o prazer de destruir, sem utilidade?
     — Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Todadestruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei deDeus. Os animais não destroem mais do que necessitam, mas o homem, quetem o livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Prestará contas do abuso daliberdade que lhe foi concedida, pois nesses casos ele cede aos maus instintos.
      736. Os povos que levam ao excesso o escrúpulo no tocante à destruição dos animais têm mérito especial?
      — É um excesso, num sentimento que em si mesmo é louvável, mas que se torna abusivo e cujo mérito acaba neutralizado por abusos de toda espécie Eles têm mais temor supersticioso do que verdadeira bondade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário