Tema: Igualdade natural/ Desigualdade das aptidões (Q.803 à 805)
Expositor(a): Renato
Leitura Inicial: Caminho Verdade e Vida pág.265 (Filhos e Servos)
I – Igualdade Natural
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803. Todos os homens são iguais perante Deus?
— Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez. as suas leis para todos. Dizeis freqüentemente: “O Sol brilha para todos”, e com isso dizeis uma verdade maior e mais geral do que pensais.
Comentário de Kardec: Todos os homens são submetidos às mesmas leis naturais, todos nascem com a mesma fragilidade, estão sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus não concedeu, portanto, superioridade natural a nenhum homem, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos são iguais diante dele.
II – Desigualdade de Aptidões
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804. Por que Deus não deu as mesmas aptidões a todos os homens?
— Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; adiferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre-arbítrio: daídecorre que uns se aperfeiçoam mais rapidamente, o que lhes dá aptidõesdiversas. A mistura de aptidões é necessária a fim de que cada um possacontribuir para os desígnios da Providência, nos limites do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais; o que tini não faz,, o outro faz., e é assim. que cada um tem a sua função útil. Além disso, todos os mundos sendo solidários entre si, é necessário que os habitantes dos mundos superiores, na sua maioria criados antes do vosso, venham habitar aqui para vos dar exemplo.(Ver item 361.)
805. Passando de um mundo superior para um inferior, o Espírito conserva integralmente as faculdades adquiridas?
— Sim, já o dissemos, o Espírito que progrediu não regride mais. Ele pode escolher, no estado de Espírito, um envoltório mais rude ou uma situação mais precária que a anterior, mas sempre para lhe servir de lição e ajudá-lo a progredir. (Ver item 180.)
Comentário de Kardec: Assim, a diversidade das aptidões do homem não se relaciona com a natureza íntima de sua criação, mas com o grau de aperfeiçoamento a que ele tenha chegado como Espírito. Deus não criou, portanto, a desigualdade das faculdades, mas permitiu que os diferentes graus de desenvolvimento se mantivessem em contato a fim de que os mais adiantados pudessem ajudar os mais atrasados a progredir. E também a fim de que os homens, necessitando uns dos outros, compreendam a lei de caridade que os deve unir.
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